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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Como despertar no aluno o interesse de aprender?

Mudando a forma de ensinar!

     Hoje começo com a resposta! Porque, infelizmente, insistimos nas mesmas práticas com crianças que estão a léguas na nossa frente.
      Insistimos em ensinar matemática com listas enormes de exercícios e deixamos de ver como ela é na prática no mercadinho da esquina, pesquisando preços, fazendo compras, calculando troco, vendo taxa de juros e porcentagens.
       Continuamos em nossas salas de aulas, trabalhando produção de texto com escritas soltas, sem intervenção com erros que se repetem ao invés de propor a produção de um jornal ou blog com textos trabalhados, escritos e rescritos, aperfeiçoados para a publicação.
       Empobrecemos a aula de geografia usando o globo terrestre, às vezes tão pequeno para favorecer a todos da turma, falando repetidas vezes sobre continentes, linha do equador, ao invés de visitar continentes e países com o Google Eatch e viajar pelo mundo estando ainda assim na sala de aula.
       Preferimos implicar e criar conflitos quanto ao uso do celular na sala ao invés de transformá-lo em instrumento de aprendizagem. São infinitos os aplicativos ao nosso favor.

Precisamos mudar e ousar para atrair essa geração que não quer ficar sentado em sala de aula só ouvindo e cumprindo atividades. Eles estão sedentos em experimentar o conhecimento e isso implica em trocar velhos hábitos e abraçar os novos com coragem e ousadia. Estão prontos?!

Grande abraço,

Flávia Cardoso

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Primeiros longos dias de aulas para os pequenos da educação Infantil

    Um ambiente diferente, pessoas que nunca viram e a possibilidade de ficar sozinho ali, sem pai e mãe... é desesperador, nisso temos que concordar. E toda a insegurança que envolve, principalmente os pais (só confiamos no que conhecemos) e que é contagioso (passa pra criança)acaba que dificulta ainda mais o processo. A resolução não é impossível mas é difícil e pede um jogo de cintura e criatividade da equipe pedagógica.

Conquistar os pais
  Os pais precisam se sentir seguros quanto a instituição e professores. Para começar, sugiro que a escola abra as portas e envolvam as famílias na primeira semana. Toda a aula deve ser planejada de forma lúdica, divertida e com a participação dos pais. Nesse momento, os pais conhecem os professores, o trabalho pedagógico e baixam a guarda, estabelecendo o equilíbrio e a confiança, facilitando a parte 2 do processo.

Conquistando a criança
 Pais confiantes, crianças confiantes. Os pais viram automaticamente parceiros do processo. e como já conhecem os professores e o trabalho, se sentem, mesmo diante do choro, seguros em corta o cordão umbilical. Informativos com orientações e todo o roteiro desta semana pode ser passado para os pais evitando a ociosidade.

Vamos lá?!

Grande abraço!!

Flavia Cardoso

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A Rotina do Coordenador Pedagógico


 
  Todas as funções da escola são importantes mas considero a função do coordenador pedagógico a principal. Dele depende a qualidade do processo de ensino e aprendizagem que é o combustível necessário para o sucesso da escola.

    O maior vilão do coordenador é a falta de rotina. É ela também a responsável do surgimento de um outro profissional na escola: o coordenador bombeiro. Esse tipo de coordenador passa o dia todo pelos corredores e sala de aula apagando pequenos incêndios aqui, atendimentos emergenciais ali e ao terminar o dia não fez nada do que deveria.
     O coordenador pedagógico precisa de uma rotina e de objetivos bem definidos para que sua função seja completa na escola.

    A função do coordenador pedagógico é uma só, porém complexa: acompanhar  o processo de ensino aprendizagem garantindo sua qualidade e sucesso da escola.
    Quando atuei na coordenação, passei pela fase do "coordenador Bombeiro" e admito que demorei pra sair dela. Daí criei uma rotina pra mim que fiz pesquisando e adaptando à minha rotina na escola e que pode ser adaptada pra de vocês. Independente disso, na rotina do coordenador pedagógicos há ações fixas que devem estar em seu planejamento semanal sempre!!

Ações fixas: (não devem estar fora da rotina do coordenador por nada neste mundo.)

  • estudo dos planejamentos;
  • atendimento aos professores;
  • Formação dos professores;
  • acompanhamento da prática do professor em sala de aula;
  • reunião com a direção (semanalmente);
  • momento de estudo e pesquisa para os professores e crescimento pessoal;
  • avaliação do andamento da aprendizagem dos alunos;
  • Preparação de material para formações pedagógicas;
  •       Avaliação dos instrumentos de aprendizagem dos alunos.
  • planejamento de projetos
  • Planejamento de eventos pedagógicos.
    Os atendimentos emergenciais entre outros são ações aleatórias que não podem ocupar o tempo das ações fixas. se isso acontecer, você será o coordenador bombeiro de quem já falamos.

     Segue, somente como modelo, uma sugestão de rotina. Os atendimentos aos professores, depende dos departamentos que os mesmos tiverem. Os planejamento quando solicitados são para a semana seguinte. Logo, o atendimento e as intervenções acontecem antes de serem aplicados e não durante a aplicação. Fica a sugestão!

Grande abraço!!

SEGUNDA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
QUINTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
Visto nos planejamentos.
Atendimento aos professores já com as orientações pertinentes ao planejamento.
Visita a sala de aula com roteiro de observação
Tempo reservado para pesquisa, leitura e planejamento de formação
Avaliação/ atendimento/ planejamento
com os alunos com dificuldades de aprendizagem
Pesquisa de material para formação e intervenção para os professores 

Visita a sala de aula com roteiro de observação
Momento com a direção*
Planejamento de ações pedagógicas
Avaliação/ atendimento/ planejamento
com os alunos com dificuldades de aprendizagem

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Formação de Professores

   Quando começo a analisar as formações de professores, me sinto em um autêntico  DEJAVU.  Mas por quê??  O retrato que temos é de professores lendo textos (às vezes os mesmo textos, até os já mastigados pelas faculdades), com a metodologia que não muda nunca.
   Por que questionamos tanto as práticas dos professores, pedimos aulas criativas e interessantes se nem ao menos repensamos às nossas como coordenadores em nossas inúmeras formações?? Isso me fez repensar e mudar a forma que eu atuava com meus professores. E criei um roteiro diferenciado para as formações onde os professores são mais atuantes, a metodologia promove participação e socialização de conhecimentos. A formação não é só teoria mas com ideias práticas para solução de pontos necessários na prática destes professores.
   Vamos lá????

  • Observação de Prática Pedagógica
Não será possível uma formação de qualidade, seja qual metodologia for, se o coordenador não tiver propriedade do processo pedagógico de seus professores. A formação é a consequência de um diagnóstico feito pelo coordenador em sua rotina pedagógica: observação de planejamento, prática do professor, desenvolvimento dos alunos e etc. 
  • Planejamento do roteiro
A formação precisa de no mínimo 2 momentos. eu costumo planejar 3, sempre que possível: 

1º - Diagnóstico - Nesta etapa acontece a exposição de indicadores do problema principal para os professores, ou seja,  o que levou-nos a escolher esta temática. Por exemplo, notamos a necessidade de fazer uma formação voltada para produção de texto. O primeiro passo, foi fotografar diversas produções de textos, 'desindentificá-las' e, organizadas em slides, mostrá-las aos professores para que os mesmos fizessem suas observações apontando falhas e possíveis melhorias.

2º - Definição - aprofundamento do tema . Nesta parte, muitos recursos podem ser utilizados: Um filme, uma trilha, uma mesa redonda ou até seminário entre outras ideias riquíssimas que tire o professor da posição de receptor para atuante e que traga todas as informações possíveis para que todas as dúvidas fiquem esclarecidas. No caso de produção de texto, precisaríamos mostrar para os professores o que é uma produção e qual o objetivo desta atividade e que ações estariam sendo realizadas para  alcançar esses objetivos. Podíamos usar uma trilha essas informações. Ou poderíamos separar em grupos para que os mesmos pesquisassem e, em forma de seminário, apresentassem aos colegas.

3º - Ideias para resolução dos problemas detectados -  Nesta última etapa, o coordenador promoverá uma troca de ideias. Se temos de problemas, precisamos de soluções. Diante das etapas anteriores, com o problema identificado e o conhecimento adquiridos precisamos de ações para a mudança! Uma formação não terá sucesso sem está última etapa. O papel do coordenador se concentra em orientar e promover soluções para a melhoria da prática pedagógica, não é mesmo??
Nesta etapa o coordenador junto com o grupo busca soluções e ideias para resolver o problema que apareceu no diagnóstico. No caso de produções de textos, buscamos ideias para promover a motivação dos alunos na hora de escrever e facilitar as intervenções para a melhoria dos textos. Ideias  a produção de jornal, a criação de um blog com de histórias inventadas incentivaram os alunos a melhorarem na escrita e organização dos textos e com a acompanhamento dos professores o resultado tende a ser fantástico!!

  • Acompanhamento pós formação
Após a formação, o trabalho do coordenador pedagógico não está concluído. Agora seu papel é acompanhar a aplicação e os resultados acertados na formação, fazendo sempre as intervenções e orientações necessárias.



Grande abraço e até a próxima postagem!

Flavia Cardoso


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Os desafios da Escola atual

     
Que as crianças de hoje estão bem mais desenvolvidas que as de 13 anos atrás, já é uma verdade até ultrapassada em rodas de conversas de pais e educadores. 
      A globalização vem remodelando a sociedade e nas crianças percebemos as mais interessantes mudanças. Os pequenos já nascem com habilidades que facilitam o manuseio, sem segredos, de smartphones e tablets, que tiram suas dúvidas com uma simples pesquisa no Google, enquanto adultos da nossa geração sentem dificuldade de se adaptar, de aprender a usar esses novos recursos.
       Diante deste retrato atual, a escola precisa estar pronta para receber essas crianças que a cada ano nos surpreendem com novas habilidades e modo de pensar. Dentro da escola é bem fácil perceber essas evoluções. 
      Neste ano de 2014, nosso maternal 1 (crianças de 2 anos) com 1 semana de aula estavam adaptados. Raros eram os chorinhos de saudade de casa e já participavam da rotina, diferente do ano passado, onde a adaptação durou aproximadamente 1 mês. Nas apresentações deste ano, ficamos impressionados com a desenvoltura das crianças que dançavam e encenavam sem nem ao menos se importar com o público que as assistiam, diferente dos anos anteriores onde nas apresentações, o número principal era o choro pela insegurança, timidez e exposição ao que não estavam prontos. 
     Não dá pra usar as mesmas práticas de ontem, da mesma forma. É preciso uma remodelação para promover a aprendizagem significativa e saciar a sede de uma prática diferenciada para nossas crianças. 
    Como de adequar? Como estar pronto para esse desafio da Escola Atual? 
    Isso demanda um trabalho interno com toda equipe pedagógica.: Direção, coordenação, equipe técnica e professores através de formação, leitura, grupo de estudos e atualização continuada. A família é peça indispensável nesse processo. A parceria com a escola ou a falta dela, pode levar do sucesso ao fracasso.        Cada um tem um papel a desempenhar na formação desses futuros cidadãos. O envolvimento e compromisso da escola e da família é que vai fazer toda a diferença.


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Corta ou não corta? Reunião de pais



É um simples começo de filme que deu pano pra manga em uma discussão com os pais em uma de nossas reuniões. Falamos sobre limites, sobre consequências . Foi um encontro muito produtivo.

Grande abraço
Flávia Cardoso

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Escola de Pais


O maior desafio da escola hoje é trazer a família para participar do processo escolar das crianças. O corre-corre diário impede, desmotiva a família a manter o contato com a escola e a participar mais de todo o processo. A escola precisa inovar a fim de trazer a família mais pra perto, estreitando a parceria.
   Na Escola Pierre Vigne, fazemos já há quase um ano, a Escola de Pais. Um momento bem diferente das tradicionais reuniões de Pais porque não é a escola que escolhe o que será abordado e sim, os pais. O momento é bem dinâmico e a participação dos pais é inevitável. Veja o passo a passo:

  • Primeiro é feito uma pesquisa com os pais a fim de identificar um tema de interesse. A pesquisa pode ser feita via circular ou no site da instituição. 
  • Se subir mais de um tema não tem problema. A escola de pais pode ter várias classes, várias estações.
  • A escola pode dividir as estações com os coordenadores ou convidados que estarão abordando as temáticas com os pais.
  • No dia do evento, pode-se entregar pulseiras de cores para identificar as estações (classes para temas abordados)
  • O ambiente onde será recepcionado os pais para abordagem do tema deve está caracterizado. Encare como uma sala de aula, onde você prepara todo o ambiente para proporcionar uma aula interessante para seus alunos.
  • A abordagem e feita numa seqüência planejada. Sensibilização (dinâmica ) levantamento do problema com registro, possíveis soluções e debate com o grupo, confecção de cartazes.
  • Socialização  das conclusões para as demais estações: ao final, todas as estações se reúnem para socializarem as conclusões e assuntos debatidos.
Minha experiência.
Tema: Tempo
Em uma das escolas de pais, fiquei responsável por direcionar os trabalhos na Estação com o tema Tempo. Planejei uma dinâmica para o início: a dinâmica tinha 6 etapas era composta de atividades do dia a dia que os pais teriam que cumprir no mínimo tempo possível. 
1ª etapa: um boneco de pano grande sem roupa e a farda da escola por vestir
2ª etapa: brinquedos espalhados e misturados para arrumar em suas respectivas caixas
3ª etapa: uma corda para pular 20 pulos sem errar
4ª etapa: uma jarra de água para encher 6 copos sem derramar
5ª etapa: uma laranja para descascar
6ª etapa: um notemos com uma frase a digitar

Note que cada etapa da dinâmica estava relacionada às práticas diárias do dia a dia da família: 
O cuidado com a família, com as crianças, trabalho, etc.
Alguns pais foram sozinhos, outros convidaram o cônjuge para efetuar a tarefa. Tínhamos um cronometro que contabilizava o tempo. 
Esta atividade por si só já desencadeou uma série de discussões: as diversas tarefas do dia a dia; a importância da ajuda do marido/esposa para facilitar as tarefas e planejamento.
Os pais começaram a participar e nas colocações começaram a aparecer os problemas que é o Tempo no dia a dia dos pais nessa correria diária. Todos os pontos foram registrados e depois expostos para o grupo. 
Alguns pais fizeram colocações importantíssimas quanto a culpa que sentiam em não terem o tempo suficiente para os filhos por causa da correria e , a partir daí, começamos a refletir sobre possíveis soluções para diminuir esta culpa. Nossa psicóloga estava rondando nas estações e nos deu uma rica contribuição. Possíveis soluções começaram a surgir e foram partilhadas naturalmente experiências que deram certo. Possíveis soluções foram anotadas e refletidas com toda a estação.  Os pais saíram agora, aliviados, e convictos que o Tempo não era um problema. A falta de planejamento sim.


Está foi uma experiência que deu muito certo. Outros temas foram abordados: A família no acompanhamento da tarefa de casa/A é a tecnologia: o acesso precoce e os perigos que a rede tem / entre outros.